Testemunho de Como Recebi uma Rosa fazendo a Novena das Rosas de Santa Teresinha do Menino Jesus, por César Augusto Simões


Muitas pessoas já receberam rosas realizando a famosa Novena das Rosas de Santa Teresinha do Menino Jesus. Eu já recebi e aqui deixo o testemunho que está no Ebook que lancei: Guia de Como Rezar a Novena das Rosas do Menino Jesus.

Segue o testemunho:

Meu nome é César Augusto Simões, tenho um testemunho a contar a respeito da Novena das Rosas, talvez este testemunho não tenha um desfecho do jeito que muitos esperam. Resumindo a situação, minha esposa Edilene Rosa Ferreira Simões possuía um câncer na cabeça, já faziam nove anos que lutava contra ele, bem antes de nos conhecermos. Era um tumor benigno glomus na jugular, termo técnico usado pelos médicos, apesar de ser benigno, não era possível retirá-lo completamente, pois estava em um lugar muito arriscado. Somente era possível retirar pedaços dele, nunca completamente. 

Logo no começo foi realizada a primeira cirurgia, se não me engano em 2011, uma cirurgia muito arriscada e de grande porte. Foi um sucesso, porém deixou sequelas: a paralisia de metade do rosto, uma certa dificuldade para engolir, voz rouca, entre pequenos outros. Era necessário acompanhar este tumor para ver se ele não voltava a crescer, enquanto estivesse quieto, não havia problemas. Nos conhecemos e começamos a namorar em 2013. Em 2015 o tumor voltou a crescer, foi realizado uma nova cirurgia, graças a Deus, um sucesso. Não houve mais sequelas, somente as que já tinham. 

Nos casamos em Março de 2017, até então, o tumor estava quietinho. Logo após nos casarmos, cerca de 4 meses depois fomos surpreendidos com a gravidez dela. Nossa pequena Laura nasceu em 29 de Março de 2018, dia da instituição da Santa Eucaristia. Ao final do ano descobrimos que o tumor infelizmente tinha voltado a crescer. Muita gente rezou pela cura dela, mas muitas mesmo. De modo especial também rezamos com uma relíquia do Padre Kentenich, do Movimento de Schoenstatt. Era necessário realizar uma nova cirurgia, foi marcada no começo de março de 2019 para já ser feita na semana seguinte, mas fomos surpreendidos novamente: minha esposa havia engravidado. Foi Deus que nos segurou para nos mantermos de pé durante esta descoberta. Era o momento mais inoportuno para uma gravidez. 

O médico decidiu aguardar o término da gravidez para depois dar prosseguimento com a cirurgia e pediu ressonâncias mais frequentes para o acompanhamento do tumor durante a gestação. Para a glória de Deus e pela intercessão da Virgem Santíssima, nossa mãe, o tumor estagnou durante a gravidez, somente uma sequela nova surgiu e que piorava cada vez mais. O lado esquerdo do corpo foi adormecendo e dia 23 junho de 2019, foi o divisor, pois após esse dia, ela não conseguiu andar mais sozinha. Foi uma gravidez muito difícil, pois ela vomitava muito e ficava fraca por causa disso, necessitando tomar soro algumas vezes e ser internada. Foi ficando cada vez mais de cama. Com relação ao bebê não houve problema algum, somente com a mãe. 

Devido a esses problemas, o parto foi adiantado em 1 mês, ele nasceu em 30 de Agosto de 2019, estávamos indo frequentemente ao hospital devido a essa fraqueza forte, causada pelos vômitos frequentes. Ficou internada por 12 dias antes de realizar a cesária, foi antes também feita ressonâncias que indicava que o tumor estava estagnado, grande, mas estagnado, só sua sequela que piorava. O bebê nasceu saudável para a graça de Deus, com 2 quilos e com 43 centímetros, prematuro de 8 meses, mas não tinha cara de prematuro, só era pequeno. 

Com o bebê nascido, era necessário dar sequência aos procedimentos para a cirurgia. Agora nem se apoiando em nós ela conseguia andar, somente com cadeira de rodas, seu braço mal conseguia se mover, era necessário puxar com o outro. Não conseguia engolir mais e sua voz praticamente sumiu, se utilizava de sondas e fraudas geriátrica, sentia também muita falta de ar, não conseguia ficar muito tempo sentada e sentia muito mal estar no lado paralisado, precisando de massagens frequentes para aliviar. Estava muito revoltada com Deus. Porém, com muita oração, da minha parte e de muitas pessoas, na madrugada do dia 13 de Outubro, ela recebeu sua cura espiritual, pediu perdão a Deus pela sua revolta e que de agora em diante seria vida nova. 

Parece que Deus só estava esperando isso, dia 16 de Outubro estava com muita falta de ar e foi internada. Enquanto estava no quarto deu uma parada respiratória, foi levada para a UTI e entubada, ficou assim por cerca de 4 dias e recebeu a Unção dos Enfermos neste período. Esta parada ocorreu devido a um edema cerebral, ou seja, o cérebro inchou e comprimiu o lugar que controlava a respiração. A nova cirurgia já havia sido marcada para 6 de Novembro, não era possível adiantá-la porque não teria condições de fazer cirurgia nesse estado, além também da agenda de vários médicos que vinham de longe e também de um equipamento que vinha de São Paulo para Campinas, onde seria a cirurgia. 

Voltando do coma induzido, ela dizia sempre para que a vontade de Deus fosse feita. Na visita da UTI à noite do dia 25 de Outubro ela estava super em paz e até fazendo planos pra depois que ficasse boa. 

No dia seguinte, já de manhã, ela parecia outra pessoa, muito confusa e não muito lúcida. Teve uma crise de madrugada e acabou tirando as sondas. Estava amarrada na cama. Conversando com ela, foi voltando aos poucos, mas tinha momentos em que perdia a lucidez. Neste mesmo dia foi transferida para o quarto onde aguardaria até domingo dia 3 de Novembro para ser transferia para a PUC de Campinas. Por estar no quarto pôde receber a visita de nossos filhos, inclusive do pequeno Samuel de 2 meses. Mobilizei o Twitter e o Instagram, que uso para divulgar as nossas publicações, para rezar por ela. Além das que já rezavam, muitíssimas, mas muitas mesmo, dessas duas redes sociais, se juntaram em oração. 

Aí é que entra a Novena das Rosas, terça-feira dia 29 de Outubro, além das mais diversas orações e intercessões que pedíamos aos santos, amigos de Deus, a iniciei. Na quarta dia 30 visitei-a no hospital à noite, estava muito fraca e não dormia mais, já havia tomado muitos calmantes para dormir, mas mesmo assim não fazia efeito; também não estava muito lúcida. Médico disse que a insônia estava ocorrendo devido ao edema, que tinha comprimido o local que controlava o sono. E assim, na madrugada do dia 31 de Outubro de 2019 Deus a levou para si, com 32 anos. Por isso digo que esse testemunho não era do jeito que muitos esperavam, com uma cura milagrosa, etc. Mas não terminou aí, Deus esteve sempre cuidando de nós e podemos ver o seu agir nas nossas vidas. 

Neste dia 31, no meio das correrias e tristezas, uma pessoa chegou para mim e disse que uma amiga da Edilene, tinha pedido para ela comprar um vaso de rosas e entregar para mim. Naquele que seria o terceiro dia da Novena, a rosa chegou. Ou seja, Deus ouviu nossas orações e nos atendeu, não do jeito que pensávamos, mas de acordo com sua santíssima vontade, que é melhor que a dos homens. Agora ela não sentia mais dor, não estava presa numa cama, estava livre, junto de Deus, de Nossa Senhora e de todo o paraíso. E do céu também ela pode cuidar de nós intercedendo a Deus. 

Claro que queríamos que ela fosse curada, era o que mais pedíamos, mas pedíamos também para que fosse feita a vontade de Deus e não a nossa. É difícil, a saudade é grande, temos muitos desafios pela frente, mas Deus realizou sua vontade; se Deus não a curou, foi porque seria prejudicial para ela, seja para a sua integridade física, etc, ou, principalmente, para a sua espiritual, a mais importante. Não adiantaria nada ela ser curada para depois perder sua salvação. Deus esteve sempre atento, dava para ver sua mão agindo sobre nós, com uma luva de ferro, pesada, mas sempre providenciando tudo. Uma certeza podemos ter: Deus não queria a terceira cirurgia, pois Ele interviu duas vezes, uma com a vida e outra com a morte. 

Minha filha Laura não pede a mãe dela e nem chora, mas lembra dela e sempre que vê sua foto fala: Mamãe. Acredito que isso ocorreu devido à separação lenta das duas, minha esposa foi ficando cada vez mais de cama e cada vez mais os avós maternos, paternos e tios foram cuidando mais dela. Claro que ela é muito pequena, não sabe o que é a morte, mas de alguma forma ela entende que sua mãe não vai cuidar mais dela. Foi uma grande providência de Deus isso. 

Rezava todo o dia o terço por ela e por aqueles que nos ajudavam e rezavam por nós todos os dias. Recebi a ligação quando já estava indo trabalhar, fomos para o hospital para dar sequência nos procedimentos funerários, bati a mão no bolso e lá estava o terço que tanto rezei por ela, este foi o terço que pus em suas mãos no velório e que com ela foi enterrado. 

Um grande milagre foi o tumor ter estagnado durante a cirurgia, embora suas sequelas não, esta estagnada permitiu ao pequeno Samuel nascer são e salvo. Se aquela cirurgia que foi cancelada fosse realizada, talvez minha esposa ficasse vegetando, ou talvez porderia até morrer, ou sabe-se lá o que Deus nos livrou neste momento. Com o cancelamento da cirurgia vivemos uns 3 meses sem pensar em doença, até que a coisa apertasse. Realizamos muitos desejos dela, sem saber que seriam os seus últimos meses de vida: realizamos a festa de aniversário de 1 ano de nossa filha, passeamos, rezamos, nos divertimos, etc. 

Pela providência divina também, acabei herdando uma licença maternidade dela, mesmo com ela já afastada da empresa por 7 anos. Nem sabia que isso existia, nem a minha empresa, porque é um caso que não ocorre com muita frequência. Devido ao comentário de dois colegas de serviço para o rapaz que estava me substituindo, ele repassou para o nosso chefe, que repassou ao RH, o RH não conhecia e consultou o advogado da empresa, que confirmou a existência esse direito. Assim, fiquei dois meses de licença, até o Samuel completar 4 meses, retornando agora, no começo de Janeiro de 2020. 

Se aquela cirurgia fosse a morte dela, Deus nos deu mais 7 meses de convivência com ela e um filho. Filhos são bênçãos de Deus. E toda alma que estes nossos filhos transformarem e levarem para Deus, estará na sua conta. Se eles forem santos então, uma grande alegria e um verdadeiro tapa na cara do demônio que não a conseguiu vencer. Hoje ela intercede por nós, com grande certeza, não só por nós, mas por muitos. Embora este texto esteja gigante, está muito resumido. Muitíssima coisa ficou de fora, se quiser mais detalhes, podem entrar em contato comigo pelas redes sociais que deixei no começo deste ebook. 

Tive a ideia deste ebook enquanto estava na missa, já havia feito algo parecido com o santo rosário, e assim espero ajudar muitas pessoas a alcançarem, através desta grande santa, muitas bênçãos e graças de Deus. Peço também aos leitores que não fiquem só com essa novena, busquem conhecer as obras de Santa Teresinha e sua vida. Se gostarem deste ebook, façam uma avaliação na página de compra dele para que mais pessoas tenham acesso e aprendam como rezar esta poderosa Novena. 

Também peço a Deus para que com a ajuda de Santa Teresinha do Menino Jesus e Nossa Senhora, possamos cumprir e aceitar a vontade de Deus. Meu muito obrigado a todos vocês.

Assim termina o testemunho. Se quiser adquirir o ebook, logo abaixo está uma demonstração de como ele funciona. De tempos em tempos este ebook fica #gratuito, fique ligado em nossas Redes Sociais para não perder a oportunidade.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Maria no Corpo Místico de Cristo, por Padre Julio Maria de Lombaerde

Como devemos Tratar os Padres Bons e Maus, por Monsenhor Álvaro Negromonte

Série Indicações: Todos os Caminhos levam a Roma: O nosso Percurso até o Catolicismo - Scott Hahn & Kimberly Hahn

Qual é a Relação da Virgem Maria com o Membro Pescoço? Por César Augusto Simões

Biografia do Monsenhor Álvaro Negromonte

Guia de Como Rezar a Novena das Rosas de Santa Teresinha do Menino Jesus - César Augusto Simões

Cartas do Padre Jean-Pierre de Caussade Compiladas pelo Padre Pierre Chaignon, Autor do Livro: A Paz da Alma

Dicas de Aplicativos Católicos, por César Augusto Simões

77 Graças e Frutos Alcançados durante a Santa Missa - Por Frei Martinho de Cochem